Mass Media
Os Mass Media são sistemas organizados de produção, difusão e recepção de informação. Estes sistemas são geridos, por empresas especializadas na comunicação de massas e exploradas nos regimes concorrenciais, monopolísticas ou mistos. As empresas podem ser privadas, públicas ou estatais.
Os Mass Media acentam em diferentes suportes ou tipos de transmissão da informação:
Por difusão - Scriptovisual (imprensa escrita)
- Audio (rádio)
- Audiovisual (televisão e cinema)
Por edição - Scripto (livro)
- Audio (disco)
- Scriptovisual (cartaz e poster)
- Audiovisual (documento audio visual)
Os vários meios de expressão social: a imprensa, a televisão, a rádio e o cinema, são orientados para um público que se pretende o mais abrangente possível, produzindo um produto específico de mensagens políticas, ideológicas, comerciais, recreativas e culturais etc.
Texto transcrito do livro "A era de EMEREC " de Jean Cloutier, Ministério da Educação e Investigação Científica - Instituto de tecnologia Educativa, 1975.
Voltaire dizia
“ Discordo daquilo que dizes, mas defenderei até à morte o teu direito
de os dizeres."
Mídia e globalização
Até recentemente a globalização se dava por sucessão de lugares. O mundo econômico estimulou-a ao máximo.
A seta do desenvolvimento aponta para a tecnologia da informação e das biociências. A mídia tende a tornar-se cada vez mais poderosa e sofisticada. Nem a fantasia de Júlio Verne daria conta de imaginar o que nos espera no mundo das ciências da informação.
Os humanos irrequietos nomadizaram-se não simplesmente em busca de alimento, mas muito mais por sede globalizante própria de seu espírito. O animal restringe-se ao hábitat natural. Os seres humanos ultrapassam os limites da natureza, criando cidades, civilizações com pretensões de extensão.
Até recentemente a globalização se dava por sucessão de lugares. O mundo econômico estimulou-a ao máximo. As transnacionais chegavam a todos os países em busca de mercado para maximizar os lucros. Riscava-se o mapa mundi com os traços do comércio.
As últimas décadas assistiram a fenômeno novo. A globalização simultânea e instantânea. Não se necessita sair de um lugar para estar em outro. Aquilo que a metafísica proibia absolutamente no mundo físico, o desenvolvimento tecnológico da informática possibilita-o de maneira virtual. É-nos dado estar simultaneamente em vários lugares. É a globalização das emissões televisivas, da internet.
Fenômeno extremamente ambíguo. Ao mesmo tempo, os fiéis do mundo inteiro acompanham a missa de Natal no Vaticano numa globalização da fé e, ao mesmo tempo, presenciamos ao vivo a terrível cena do segundo avião terrorista chocar-se em violenta bola de fogo contra a Torre do World Trade Center de Nova York e o ruir fragoroso daquela montanha de ferro e concreto. Cenas de paz e de guerra, cenas de fé e de perversidade, cenas de grandiosidade espiritual e de mesquinhez humana. Tudo é oferecido a todos. Não há limite de objeto nem de sujeito. É a globalização sem mais.
Nasce assim outra cultura. Ainda é muito cedo para dar-nos conta de suas implicações. Sabemos que ela transforma o hábito de todos. O espetáculo faz parte essencial da cultura mediática globalizada. Ele dicotomiza a sociedade em duas partes bem distintas. Os atores - trágicos ou comediantes - com os seus figurantes e o espectador passivo. Cada vez menos atores e mais espectadores.
Ainda por muito tempo estaremos sob o impacto do ataque terrorista aos EE. UU. Aí apareceu de maneira exemplar a natureza da sociedade mediaticamente globalizada. O fato de o segundo avião ter sido anunciado tragicamente pelo primeiro possibilitou que as câmeras já estivessem a posto e filmassem o segundo atentado. Assim todo o mundo pôde assistir a tal espetáculo horrendo.
Isto faz parte da encenação bélica. Os americanos já tinham feito o mesmo na Guerra do Golfo. Lá foram os atores. Aqui os espectadores-vítimas inermes. Lá orquestraram o show. Aqui sofreram a humilhação diante de todo o mundo de ver seus ícones sagrados - Pentágono e as Torres gêmeas - serem profanados por pequeno grupo de camicases.
Toca a nós seres humanos dar conteúdo à globalização mediática. Ela está aí para tudo e para todos. Só bom senso, a ética impõem o único limite possível. Do lado da tecnologia, tudo circula. Do lado da ética, deveria transmitir-se somente o que nos humaniza. É hora de construir uma ética humanizadora da mídia
CAMPANHA DE SENSIBILIZAÇÃO
Seja prudente com a publicidade , não se deixe enganar.
este slogan foi criado para alertar os consumidores a prestar a atenção em toda publicidade que nos e oferecida,pelos meios de comunicação pois muitas vezes somos influenciados a adquirir bens e serviços que não estamos interessados
questione-se e informe-se antes de adquirir qualquer meio u serviço. E como se costuma dizer (comer gato por lebre )
consequencia: as informações que são prestadas não correspondem a verdade
ROSA HELDER LÍGIA
mas ha outro tipo de manipulação como por exemplo pegar numa noticia e explora-la ao máximo,
muitas vezes fazendo perguntas de uma maneira que são quase uma afirmação para chegar ao amago da questão
por vezes leva o entrevistado ou entrevistada a dizer o que quer e o que não quer pondo -o em situações desconfortaveis e ate de mal estar acabando por criar situações de stress e ansiedade como no caso do filme CIDADE LOUCA onde jornalista vendo-se rodeado de crianças sequestrados num museu por um guarda tresloucado ,começou com intuito de angariar uma historia de primeira pagina numa guerra de audiências para subir profissionalmente e manter toda a concorrência afastada e por toda a população a ver TV mas com isto tudo acabou por levar neste caso o raptor a um limite extremo de angustia acabando num suicido e na destruição do local